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Vivien Mello Suruagy ressalta a importância do investimento na educação para que o Brasil possa competir com as economias mais desenvolvidas
A conectividade no País pode dar um grande salto com os recursos destinados ao setor da educação pública previstos na nova versão do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), lançado nesta sexta-feira (11) pelo Governo Federal. Avaliação é da presidente da Confederação Nacional da Tecnologia da Informação e Comunicação (Contic) e da Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra), Vivien Mello Suruagy, presente ao evento de lançamento do PAC no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Segundo informações do governo federal, estão previstos investimentos de R＄ 27,9 bilhões em inclusão digital e conectividade.
O Novo PAC prevê universalizar a conectividade em 138 mil escolas públicas do ensino básico. “Consideramos estratégico o PAC priorizar o setor da educação no Brasil, que precisa estar alinhado com as economias mais desenvolvidas. Só assim, o País será competitivo em um cenário cada vez mais globalizado”, disse Vivien Suruagy. “As escolas públicas brasileiras ainda têm uma grande defasagem no acesso à rede e é mais que urgente enfrentar esse desafio”, complementou. O investimento previsto neste área é de R＄ 6,5 bilhões.
O ministro das Telecomunicações, Juscelino Filho, afirmou em entrevista que existem projetos-piloto em andamento, e a meta é chegar a todas as escolas até o fim de 2026. Ele disse que já está conversando com operadoras e vários atores para organizar o cronograma e atuar de maneira rápida. “As empresas do setor certamente vão se engajar no projeto para que a meta seja alcançada”, destacou Vivien Suruagy.
Infraestrutura e saúde
Segundo informações da Casa Civil, os investimentos do Novo PAC priorizam as áreas com deficiência em infraestrutura. O programa expande o sinal do 4G em 7.430 distritos, vilas e áreas rurais e em 34 mil km de rodovias federais. A cobertura 5G chegará a 5.570 sedes municipais e em 1.700 pequenas e isoladas localidades.
Parte dos investimentos terá origem no dinheiro arrecadado pelo último leilão do 5G. O projeto ainda contará com verbas do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). “A expansão da conectividade é uma forma inteligente de utilizar esses recursos”, opinou a presidente.
O programa prevê conectar 24 mil unidades básicas de saúde até 2026. Conforme a Casa Civil, a conexão de qualidade vai permitir o fortalecimento do Programa Nacional de Telessaúde, a expansão do uso de prontuários eletrônicos, a garantia de acesso à internet por UBS em comunidades indígenas e em localidades remotas, além do aumento da eficiência na administração das unidades de saúde.
Conforme a Casa Civil, os investimentos são destinados também à expansão da TV Digital, em municípios com baixo número de canais, e à modernização dos serviços prestados pelos Correios, para a automatização de seus sistemas de triagem e construção de novos centros de serviços postais.“Inclusão digital é inclusão social”, finalizou a presidente da Contic/Feninfra.
