Os investimentos na Bahia, entre 2015 e 2018, somam R$ 10,3 bilhões em obras e ações em todo o Estado, como estradas, barragens, hospitais, melhorias na mobilidade urbana, encostas da capital e avanços na segurança pública.
As informações são da Secretaria da Fazenda que, segundo o secretário da pasta, Manoel Vitório, refletem “o equilíbrio fiscal assegurado pelo governo baiano ao longo desse período, apesar dos efeitos da crise econômica e da redução proporcional nas transferências da União”. A título de comparação, acrescentou o gestor, São Paulo chegou a R$ 31,9 bilhões, segundo dados do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (SICONFI), mas, proporcionalmente, investiu menos comparado à Bahia, já que o orçamento paulista é cinco vezes maior que o baiano.
O secretário Manoel Vitório destaca que o equilíbrio é resultado de dois fatores principais: a melhoria contínua da arrecadação de impostos estaduais e o controle dos gastos públicos. “A Bahia tem apresentado, sob a liderança do governador Rui Costa, um modelo de gestão eficaz, que preserva o equilíbrio fiscal, mantendo as contas em dia dentro de um cenário em que muitas administrações estaduais passaram a atrasar ou parcelar o pagamento dos salários dos servidores, a ter dificuldades para saldar outros compromissos e a ver prejudicada a prestação de serviços públicos”.
Ainda de acordo com o gestor estadual, “a Bahia está entre os poucos Estados a pagar o funcionalismo rigorosamente em dia e dentro do mês trabalhado, além de seguir honrando os compromissos com fornecedores e assegurando o funcionamento pleno da máquina pública”. A Bahia também, segundo ele, ampliou, nos últimos anos, a proporção entre o orçamento público e o Produto Interno Bruto (PIB) estadual. “Esta relação chegou a 18%, percentual que é o dobro daquele registrado, por exemplo, em São Paulo”, comparou.