O clima entre a ponta que investiga – na Lava-Jato e em outras operações – e a chefe da procuradoria-geral é péssimo. A própria reunião armada na semana passada para marcar o apoio de Dodge à força-tarefa de Curitiba é tratada como um “teatro” pelos investigadores. É público nesse meio que a turma de Deltan e o pessoal de Dodge apenas se toleram.
“Está todo mundo esperando a Raquel deixar a PGR. Quando ela sair, as coisas começam a andar novamente”, diz importante ator das investigações da Lava-Jato ao Radar. Mas e se Raquel ficar? “Aí a coisa toda vai explodir. Ninguém está mais aguentando”, complementa.
A gestão da atual chefe da PGR termina em setembro. Bolsonaro ainda não decidiu se irá indicar Dodge a um novo mandato. Ela tem o apoio da cúpula do Congresso e do presidente do Supremo, Dias Toffoli.