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sexta-feira 16 de agosto de 2019 às 10:38h

Investigação pode comprometer dirigentes do Podemos na Bahia, diz jornal

POLÍTICA


O jornal Correio afirma em nota nesta sexta-feira (16), que a investigação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre a farra de diárias no Detran, divulgado pela imprensa na última semana, pode comprometer os dirigentes do Podemos na Bahia.

Segundo a publicação, grande parte do suposto esquema teria ocorrido entre 2016 a 2018, quando o órgão era chefiado pelo auditor fiscal Lucio Gomes Barros, afilhado político do deputado federal Bacelar, presidente do Podemos no estado. Ainda segundo o jornal Correio, Barros substituiu Maurício Bacelar, exonerado do Detran a pedido do parlamentar, de quem é irmão.

Investigação

Investigação deflagrada por auditores do TCE identificou um amplo esquema de acréscimo ilegal de diárias para turbinar salários de servidores e ocupantes de cargos comissionados no Detran. Fontes do TCE com acesso ao teor da auditoria, cujo relatório está em fase de conclusão, publicou o jornal Correio que o valor total do prejuízo provocado pela farra das diárias no órgão ainda está sendo calculado, mas apurações preliminares apontam para desvios de centenas de milhares de reais dos cofres públicos apenas em 2018 e início de 2019. Entre os casos detectados pelo TCE, estão o de um funcionário graduado do Detran que recebeu aproximadamente R$ 300 mil de forma irregular e pagamento de diárias até para ex-servidores.

Na lista de envolvidos, há dezenas de servidores de carreira ou nomeados para o Detran, incluindo antigos e atuais membros da direção. De acordo com o jornal Correio, a Polícia Federal (PF) também investiga o caso.

Caso

Os auditores responsáveis pelo cerco ao esquema descobriram que dirigentes do Detran acrescentavam sistematicamente aos próprios salários até 15 diárias mensais, quantidade máxima permitida pelo governo do estado, mesmo que não tivessem viajado a trabalho no período. A mamata era estendida a um grupo de servidores de segundo e terceiro escalões do órgão. Além das diárias, o TCE coletou indícios de adição irregular de horas extras nos últimos anos. Alertado sobre os desvios, o governador Rui Costa (PT) mandou cortar a farra e determinou a realização de uma devassa interna na folha de pagamentos do Detran.

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