O vídeo com discurso nazista de Roberto Alvim fez com que muitos nas redes sociais buscassem (e encontrassem) várias outras citações de apologia ao nazismo de outros membros do governo, especialmente do próprio presidente Jair Bolsonaro, que é um dos que mais tem material nesse sentido.
Um deles é o vídeo, de muitos anos atrás, conforme publicou a revista Fórum, no qual é sujeitado a um detector de mentiras, em um quadro do antigo programa CQC da Band. Durante um trecho do programa, Bolsonaro é perguntado sobre o que achava do nazismo: “o que aconteceu naquela época era um plano de dominar o mundo e impor a sua raça, os vencedores em batalhas impõem as suas vontades e o Hilter queria impor a sua vontade, lógico que hoje em dia não se admitiria, mas naquela época era outra história”.
VER DA DE ! pic.twitter.com/AXizSG0dNc
— Gusta (@GustaAB) January 18, 2020
Depois, ele foi perguntado se havia algo de admirável em Hitler, e respondeu que “profissionalmente, ele foi um grande estrategista. Quando você tem um general, aqui no Brasil ou em qualquer exército do mundo, aquele general tem que estar pronto pra aniquilar o outro país, destruir o outro país, pra defender o seu povo”.
O grande momento foi diante da pergunta: “sabendo o que se sabe hoje da história do nazismo e da Segunda Guerra Mundial, se você fosse alemão teria se alistado ao Exército nazista?”. A resposta de Bolsonaro foi “lógico! Sem problema nenhum!”.
Ainda na mesma resposta, contou a história da família a respeito do tema: “o meu bisavô foi soldado de Hitler. Perdeu um branco inclusive, na guerra”.
Apesar de ser antigo, da época em que Bolsonaro ainda era deputado, o vídeo tem sido comentado e compartilhado por vários internautas desde sexta-feira (17). Um dos que o resgatou foi o jornalista Fabio Pannunzio, que comentou o seguinte: “tá explicado. Infelizmente nosso ditador tem o DNA ariano e uma simpatia `profissional´ por Adolf Hitler”.