“Questão de ordem” no plenário do Senado, a ser apresentada nesta terça-feira (13) pelo Líder do Governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), poderá abrir caminho para o adiamento da CPI da Pandemia.
As atividades presenciais no Senado estão suspensas e seu presidente, Rodrigo Pacheco, já avisou que não permitiria CPI remota.
A expectativa é que o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) reconheça que a CPI é impraticável e recomende o adiamento para outra ocasião. A informação é da coluna de Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A questão de ordem não argumenta contra a CPI, mas dá um nó na questão ao pedir que Pacheco defina sua modalidade de funcionamento.
A morte de três senadores e de funcionários por Covid traumatizou o Senado, por isso o trabalho presencial foi suspenso.
Eduardo Gomes lembrará na questão de ordem regras do Senado e da Justiça que limitam o trabalho remoto, em tempos da pandemia.
Há a opção de CPI semipresencial, considerada impraticável, só com senadores, depoentes e servidores já vacinados fora de grupos de risco.