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domingo 17 de julho de 2022 às 15:18h

Ingresso de Lindbergh na executiva do PT expõe batalha por recursos

NOTÍCIAS, POLÍTICA


A controvérsia em torno da troca de um membro da executiva nacional do partido expôs a disputa interna no PT pela divisão do dinheiro do fundo eleitoral. A legenda terá direito este ano a R$ 500 milhões de recursos públicos para financiar campanhas, a segunda maior quantia entre todas as siglas, atrás apenas do União Brasil, que ficará com R$ 776,5 milhões.

Em carta enviada na quarta-feira à presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, o deputado federal Paulo Teixeira (SP), atual secretário-geral, segundo cargo mais importante no comando do partido, solicita afastamento temporário da executiva nacional em razão das atribuições que exercerá na coordenação da campanha presidencial de Lula. Para substituí-lo, o parlamentar indicou o vereador do Rio e ex-senador Lindbergh Farias. Os dois são da mesma corrente interna, a Resistência Socialista.

Integrantes da CNB, a corrente majoritária petista, argumentam, no entanto, que a troca é apenas uma manobra para que Lindbergh, pré-candidato a deputado federal, possa receber o teto de recursos definido pela direção da legenda para quem vai disputar vaga na Câmara.

Em 2018, os integrantes da executiva nacional petista que se lançaram candidatos tiveram direito à mesma quantia destinada aos então deputados que tentavam a reeleição. A equiparação ainda não foi aprovada para este ano, mas há uma articulação nesse sentido. Os atuais deputados devem receber do partido R$ 2 milhões cada. Em 2018, o valor foi de R$ 900 mil.

Três integrantes da executiva e da CNB são candidatos a deputado: a tesoureira, Gleide Andrade (MG); o secretário de comunicação, Jilmar Tatto (SP); e o ex-prefeito de Maricá (RJ) Washington Quaquá, um dos vice-presidentes da legenda.

Quaquá tem um histórico de embates com Lindbergh no PT fluminense, inclusive nas articulações para a atual eleição estadual. O primeiro já defendeu que o partido adotasse palanques múltiplos no estado e que Lula tivesse campanha casada até com o governador Cláudio Castro (PL). E o ex-senador foi um dos principais articuladores da aliança com Marcelo Freixo (PSB).

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