A inflação na Argentina fechou 2022 em 94,8%, o maior nível desde 1991, quando inflação no acumulado daquele ano foi de 84%. O resultado também representa um grande salto na comparação com 2021, quando a inflação no país fechou em 50,9%.
Apesar do resultado ruim, a expectativa de muitos economistas era de que a inflação do país ultrapassasse os 100% em 2022. No entanto, resultados melhores do que o esperado no último trimestre do ano evitaram que a taxa atingisse três dígitos
Na comparação com o mês anterior, a inflação no país subiu 5,1%, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec).
A Argentina fecha o ano tendo a segunda maior inflação entre os países da América do Sul, atrás apenas da Venezuela, que fechou 2022 com uma inflação de 305,7%.
Para 2023, o Levantamento de Expectativas do Mercado elaborado pelo Indec prevê que a inflação da Argentina atinja patamar de 98,4%.