A produção industrial da Bahia teve uma leve variação positiva de 0,3% em abril, frente ao mês anterior. O dado é da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional, do IBGE, segundo o qual o estado também registrou o maior crescimento do país (26%) comparado ao mesmo período de 2021.
De acordo com o levantamento, este foi o quarto avanço consecutivo da Bahia nos comparativos mensais: 2% entre janeiro e fevereiro; 0,2% entre fevereiro e março; e 0,3% entre março e abril.
O resultado para o estado foi idêntico ao índice nacional (0,3%), colocando a Bahia na nona posição entre os 15 locais pesquisados. Destes, 11 apresentaram variação positiva, com os melhores resultados em Amazonas (6,6%), Mato Grosso (4,6%) e Paraná (3,5%).
Segundo o IBGE, apesar da variação positiva, o setor fabril da Bahia ainda está longe de se recuperar das perdas registradas desde o início da pandemia, operando num patamar 17,9% abaixo de fevereiro de 2020.
Comparativo anual
Com uma alta de 26% em relação a maio de 2021, a indústria baiana registrou o terceiro avanço consecutivo no indicador, após 14 quedas seguidas, ocorridas entre janeiro do ano passado a fevereiro deste ano.
De acordo com a pesquisa, o resultado da Bahia está muito acima do nacional, que registrou alta de 0,5%. O número representou também o maior crescimento para um mês de maio no estado desde o início da série histórica do IBGE, em 2003.
No acumulado nos cinco primeiros meses do ano, frente ao mesmo período do ano anterior, a Bahia é um dos cinco estados com resultado positivo, tendo o 2º maior índice do país (8,9%), atrás apenas do registrado em Mato Grosso (23,3%). O país como um todo apresenta queda de 2,6%.
Apesar dos resultados positivos, nos 12 meses encerrados em maio, a indústria baiana continua no negativo (-3,9%), frente aos 12 meses imediatamente anteriores, tendo o 5º pior resultado do país. No Brasil como um todo, a produção industrial também cai (-1,9%) nessa comparação, com resultados negativos em 9 dos 15 locais.