O relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Og Fernandes, informa que Maurício Barbosa, agora e-secretário de Segurança Pública da Bahia, teve entre as primeiras evidências de que Barbosa estaria no esquema através das ligações do celular do chefe da SSP para o falso cônsul Adailton Maturino, preso na primeira Operação Fareste no ano passado. Maturino foi acusado de liderar o esquema, e um empresário tido como grande operador financeiro da organização criminosa.
Já o MPF elenca ainda uma série de contatos feitos no mesmo período para os investigados a partir dos telefones dos dois principais auxiliares do secretário de Segurança Pública: a chefe de gabinete da SSP, delegada Gabriela Caldas, também afastada por um ano, e o superintendente de Inteligência do órgão, Rogério Magno.
Segundo a coluna Satélite do jornal Correio, outros indícios citados no pedido ao STJ são um repasse bancário de R$ 11 mil do suposto operador do esquema para a esposa de Maurício Barbosa e o patrimônio do secretário. Segundo o MPF, ele possui imóveis de alto padrão em Salvador e no Litoral Norte e dois BMWs de luxo.
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