O Ibovespa fechou em baixa nesta segunda-feira (5) contaminado pela aversão a risco global em meio a preocupações com a economia dos Estados Unidos, mas distante da mínima do dia, amparado pela disparada do Bradesco, após o balanço do segundo trimestre mostrar lucro líquido acima do esperado e tendências positivas para os próximos meses.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com um declínio de 0,51%, a 125.216,03 pontos, de acordo com dados preliminares, mas chegou a cair a 123.073,16 pontos no pior momento da sessão (-2,21%). Na máxima, marcou 125.850,51 pontos.
O volume financeiro somava R$ 23,1 bilhões antes dos ajustes finais.
Já o dólar, após oscilar acima dos R$ 5,86 no início do dia, perdeu força em meio ao enfraquecimento da moeda ante outras divisas de emergentes e a dados positivos do setor de serviços nos EUA, mas ainda assim a moeda norte-americana fechou a segunda-feira em alta no Brasil, no maior valor desde dezembro de 2021.
O dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,7414 na venda, em alta de 0,53%. Esta é a maior cotação de fechamento desde 20 de dezembro de 2021, quando fechou em 5,7450 reais. Em agosto, a moeda norte-americana acumula alta de 1,51%.
Às 17h10, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,17%, a 5,7545 reais na venda, após ter chegado a oscilar em baixa durante a tarde.