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segunda-feira 13 de janeiro de 2025 às 20:09h

Ibaneis Rocha, governador do DF: ‘Quero distância do Lula’

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Adversário político do presidente Lula da Silva (PT), que o acusou de complacência com os atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), pretende se reunir no próximo mês com o presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), para retomar as negociações em torno da composição de uma chapa conservadora com o objetivo de ganhar o Executivo distrital e as duas vagas ao Senado disponíveis nas eleições de 2026. O encontro é mais um passo segundo Laryssa Borges, da Veja, para que se tente chegar à formação de uma aliança que tenha a atual vice-governadora Celina Leão (PP) como candidata ao Palácio do Buriti e um nome do Republicanos como vice, além da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e do próprio Ibaneis como os indicados para disputar o Senado.

O arco conservador leva em conta o fato de o DF ter dado vitória a Jair Bolsonaro no primeiro e no segundo turnos em 2022 e de a atual senadora e ex-ministra bolsonarista Damares Alves (Republicanos), escolhida com facilidade para o primeiro mandato eletivo com quase 45% dos votos válidos, estar sendo moldada para atuar como cabo eleitoral de luxo e, em eleições futuras, poder se apresentar como eventual cabeça de chapa. Ibaneis Rocha já conversou com o mandachuva do PL, Valdemar Costa Neto, e com o próprio Marcos Pereira sobre uma possível parceria que, em Brasília, abarcaria ao menos MDB-PP-PL-Republicanos.

“A direita teve 70% dos votos nas últimas eleições no DF. O grande trabalho é essa montagem para estar todo mundo junto [nas eleições de 2026]. Acho que não vai ter muita dificuldade até porque são muitas vagas: duas ao Senado, mais duas suplências, além do governo do Distrito Federal e da vice”, disse o governador.

Rotulado como bolsonarista por Lula, Ibaneis, de férias, não compareceu aos atos que marcaram os dois anos do 8 de janeiro na última quarta-feira no Palácio do Planalto. Sua vice, Celina Leão, alegou não ter sido convidada. A VEJA, o emedebista diz não ter proximidade com o ex-presidente e é enfático sobre o atual mandatário: “quero distância do Lula”. “Eu não tenho o telefone do Bolsonaro, eu nunca sentei com ele para jantar, almoçar, conversar sobre política. Só que eu não caminho com a esquerda. Portanto, entre o Lula e o Bolsonaro, eu fui Bolsonaro. Se aparecer um candidato de centro que tenha uma visão progressista, vou avaliar”, diz.

Em entrevista às Páginas Amarelas da edição que chega neste fim de semana às bancas e plataformas digitais, Ibaneis Rocha afirma que, na corrida presidencial, o nome ideal para reunir a centro-direita, o espólio de Bolsonaro e eleitores que não pretendam votar no PT seria o do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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