Em dia de gravação para sua estreia no “Domingo Espetacular”, o humorista Carioca (Márvio Lúcio) teve uma quarta-feira agitada com gravações em Brasília e no Palácio do Planalto.
Para o quadro de humor, Carioca gravou várias esquetes vestido de paródia do presidente Jair Bolsonaro (sem partido-RJ).
Carioca, 44 anos, subiu a rampa com o presidente, gravou uma “entrevista exclusiva” dentro do Palácio, na qual o chamou de “Bozo” e também revoltou os jornalistas ao dar uma “banana” a eles durante a tradicional entrevista coletiva do presidente, em frente à sede do Executivo.
Em outro trecho, Carioca enganou a primeira-dama, Michele, durante uma visita no setor residencial do Palácio.
Imitando a voz de Bolsonaro, ele a chamou pelo nome. Ela atendeu, e só percebeu que não era o marido quando Carioca estava a poucos metros de distância.
Por causa da “banana”, Carioca acabou sendo a personalidade “cancelada” do dia em redes sociais.
Ele foi procurado para comentar o assunto, mas ele não se manifestou.
Márvio Lúcio dos Santos Lourenço, o Carioca, trabalhou por 22 anos no “Pânico”, em suas versões na rádio e na TV.
Recentemente estava contratado pela Globo, onde atuou como “repórter” e humorista do “Vídeo Show”. Nascido em Niterói, é casado com Paola Machado, com quem tem dois filhos.
Segundo um amigo que o questionou sobre o “cancelamento”, ouvido por esta coluna, Carioca disse que não se importava em ser “cancelado”.
Afirmou que estava fazendo seu trabalho, que os jornalistas são “seletivos” em suas críticas e que se inspirava no maior humorista brasileiro de todos os tempos: Chico Anysio (1931-2012), que fez uma apresentação particular para o então presidente João Batista Figueiredo em 1979, também no Planalto.
À época Chico se apresentou vestido da personagem Salomé.