O Hospital Municipal Veterinário de Salvador, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-estar e Proteção Animal (Secis), completou na quinta-feira (25) um mês de inaugurado, com mais de dois mil acolhimentos. São cães e gatos com diversas enfermidades, como piometria (infecção uterina), miíase e tumores, além de encaminhamentos para cirurgia ortopédica. Localizado em Canabrava, o local recebe diariamente os tutores que levam os animais para consultas, exames ou tratamentos emergenciais na nova unidade.
“O Hospital Veterinário veio para facilitar a vida dos tutores e animais. Sabemos como essa necessidade existia e isso se comprova pelo número de atendimentos que já fizemos neste primeiro mês, mais de dois mil, incluindo diversas cirurgias. Além disso, o fato de todo esse cuidado ser gratuito é fundamental, pois sabemos do custo que esses procedimentos podem gerar”, afirmou o secretário da Secis, Ivan Euler.
A diretora de Proteção Animal da Secis, Michelle Holanda, destacou que o hospital era um equipamento muito esperado. “O município precisava disso e temos recebido animais que necessitam desse atendimento. Nesses 30 dias efetivos, temos cerca de 60 animais acolhidos por dia e a expectativa é de ampliar esses atendimentos, pois sabemos que Salvador tinha uma demanda reprimida. Hoje temos uma procura grande e temos profissionais capacitados para dar conta dessa demanda”.
Acesso – Diariamente, a partir das 8h, são distribuídas 40 senhas, além dos atendimentos de urgência e emergência. Os demais casos passam por triagem para saber a gravidade do problema. Se não forem situações de urgência e emergência, os donos são instruídos a retornar no dia seguinte e pegar nova senha.
O cão Scooby, de dois anos, foi levado ao hospital pela tutora, Sheila Camille, de 18 anos, vindos de Vista Alegre, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. “Ele estava sem querer se alimentar e com diarreia, daí eu me preocupei porque ele estava desidratando e corri para cá. Eu achei ótimo o atendimento, não tenho do que reclamar. Foi tudo muito rápido, menos de 20 minutos entre o atendimento e a triagem. O hospital dá o suporte que precisamos, é um grande avanço, uma grande ajuda para quem precisa”, relatou.
Morador do Jardim Nova Esperança, o pedreiro Adailton de Jesus, de 45 anos, estava acompanhado de um cãozinho resgatado por ele após um atropelo, no bairro de Pau da Lima. “Resolvi ajudar, trazendo para ver a patinha que quebrou. Achei o atendimento muito bom, porque nem existia (o hospital) e hoje a tendência é melhorar. Estamos aguardando o raio-x, mas ele já está medicado, bem melhor. Salvador está de parabéns. Os animais precisavam de um lugar assim”, avaliou.