Estrutura contratualizada pela Prefeitura de Salvador para atendimento exclusivo de pacientes do novo coronavírus possui 111 leitos entre clínicos e de UTI
Implantada em 26 de maio para compor a rede de assistência aos pacientes infectados pela Covid-19, o Hospital Sagrada Família alcançou a marca de 927 acolhimentos. Sob a gestão operacional das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), a estrutura robusta compostas por 111 leitos – 40 de UTI e 71 clínicos – e mais de 530 profissionais entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outras especialidades, proporcionou a cura de 645 pessoas atendidas na unidade hospitalar.
No total, foram investidos cerca de R$ 30 milhões para implantação e operacionalização da estrutura para que a cidade não tivesse enfrentado o problema da falta de leitos de UTI, como aconteceu em outros lugares do país e do mundo.
“A implantação do Sagrada Família foi de suma importância para evitar que sofrêssemos com um colapso da rede de assistência em nossa cidade. Testemunhamos diversos episódios onde pessoas acabaram morrendo por falta de leitos para acolhimento e tratamento adequado. Todos os esforços empenhados pela gestão municipal são para assegurar que todos os soteropolitanos tenham acesso a uma estrutura qualificada para lutar contra essa doença”, destacou Leo Prates, secretário municipal da Saúde.
Além do Hospital Sagrada Família, a Prefeitura montou outras duas unidades com o mesmo perfil: Hospital de Referência do Itaigara e Hospital de Campanha da Paralela (duas tendas). Juntos esses espaços somaram um total de 157 leitos de UTI e 151 clínicos, além de 2.010 profissionais contratados no auge da pandemia na cidade.