No início dos anos 1980, a American Airlines passou a oferecer uma passagem aérea vitalícia com o nome de AAirpass, que permitia que a pessoa tivesse o direito de viajar quando e para onde quisesse.
Segundo o site Uol, o banqueiro Steven Rothstein, de Chicago, comprou uma dessas passagens em 1987, pagando o valor de US$ 250 mil, que corrigidos para os dias de hoje seriam US$ 652 mil (quase R$ 3,4 milhões).
E ele fez o que toda pessoa com um passe livre para viajar faria. Viajou. E muito. Em 20 anos em que esteve dentro do programa Aairpass, Rothstein realizou cerca de 10 mil viagens, sendo mil viagens para Nova York, 500 para Londres, 120 para Tóquio e 80 para Paris.
Em 1994, a American Airlinies suspendeu as vendas do AAirpass depois de ter comercializado em torno de 28 bilhetes do tipo. Mas continuou atendendo os compradores existentes.
Mas a empresa percebeu que cada um desses poucos bilhetes custavam cerca de US$ 1 milhão ao ano para os seus cofres. E aí cortou a passagem aérea ilimitada de alguns clientes que “abusavam” do programa.
Rothstein foi um dos que perdeu o direito de seguir viajando sem pagar mais nada, quando a companhia aérea descobriu que ele oferecia as milhas acumuladas para pessoas que não condições de viajar, ou que precisavam viajar para tratamentos médicos.