O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ministro das Comunicações, Fábio Faria, prestaram solidariedade ao cantor Gusttavo Lima. O artista compartilhou na segunda-feira (30) um desabafo sobre as investigações envolvendo shows marcados em Conceição de Mato Dentro (MG), São Luiz (RR) e Magé (RJ).
O filho do presidente Jair Bolsonaro disse para o cantor ficar “firme” e garantiu que “Deus proverá”: “Você é um cara do bem”, comentou na publicação.
No vídeo publicado no Instagram, o cantor afirmou que está “levando muitas pancadas” nos últimos dias e comentou os acordos feitos. Segundo Gusttavo Lima, os shows foram contratados pelos valores normalmente cobrados por ele.
“Estou sofrendo perseguições na minha vida pessoal e profissional. Estou cansado, quase jogando a toalha. É triste ser tratado como um criminoso, um bandido”, disse o artista chorando ao final do vídeo.
Em outro perfil, o ministro das Comunicações também defendeu o cantor. Fábio Faria disse que Gusttavo Lima “cobra o que vale” e que “quem fala mal é porque tem inveja”.
Entenda o caso
Após o acordo ser cancelado em Minas Gerais, o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) está analisando a apresentação marcada na Baixada Fluminense. O cantor se tornou símbolo de uma crise que começou com outro sertanejo, Zé Neto, da dupla com Cristiano.
A prefeitura de Magé contratou o sertanejo na última quarta-feira (25) para apresentação no aniversário de 457 anos da cidade, em 8 de junho, pelo valor de R$ 1.004.000,00 (um milhão e quatro mil reais). Em Conceição do Mato Dentro, o cachê cobrado pelo artista foi de R$ 1,2 milhão.
Na última quarta-feira, o MPRR (Ministério Público de Roraima) também abriu investigação para apurar contratação de show do cantor Gusttavo Lima por R$ 800 mil na cidade de São Luiz (RR), distante 276 km da capital Boa Vista.