O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (7) conforme a Jovem Pan, que a guerra no Leste Europeu gera risco geopolítico e que a privatização da Eletrobras “é um passo decisivo” para o Brasil manter a segurança energética. “A ideia de segurança energética e risco político é agora uma constante nas nossas vidas, é um problema da maior seriedade”, afirmou durante um evento sobre a capitalização da estatal promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O ministro afirmou que a Eletrobras atingiu o seu limite e que atualmente não tem mais condições de se manter. “Ela vai perdendo a fatia de mercado e comprometendo o futuro da segurança energética brasileira”, afirmou.
A venda da empresa já foi aprovada pelo Congresso em um processo marcado por polêmicas com a inclusão de “jabutis” no texto, como são chamadas as medidas que não têm relação direta com o tema central da proposta. O processo foi encaminhado para análise do TCU, e ainda não há previsão para definição da venda. No fim do ano passado, Guedes afirmou que seria “inadmissível” o governo encerrar 2022 sem a privatização da empresa. “Nós estamos na reta final com aparentemente uma certa urgência, mas é um trabalho que já se estende há anos”, disse Guedes nesta manhã.