Um dos motivos que estão levando a mais estudos da equipe econômica para enviar uma proposta de renovação do Auxílio Emergencial é a tentativa de se evitar o que aconteceu em 2020, quando o valor do benefício proposto triplicou de tamanho e abarcou mais do que o dobro de pessoas que se imaginava no início.
Conforme publicou a revista Veja, o Ministério da Economia deseja que sejam apenas 200 reais neste novo ciclo de pagamentos e para menos pessoas. Seria um Bolsa Família anabolizado, com custo de menos de 6 bilhões de reais por mês — o orçamento do Bolsa Família deve ficar próximo de 35 bilhões de reais este ano, pouco menos de 3 bilhões de reais por mês.
No Palácio do Planalto, há quem diga que evitar isso é função da articulação política do governo e que não adiantará tentar qualquer amarra. Partidos de centro e de oposição desejam que o auxílio volte para o patamar de 600 reais. Os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pressionados, também desejam valor maior do que 200 reais. Assim, a equipe técnica está tentando encontrar algum tipo de amarra que impeça que o texto sofre tamanha alteração.