A página oficial da Secretária Especial de Comunicação Social (Secom) do governo no Twitter chamou o caso envolvendo a compra da Covaxin de “falsa denúncia“. O perfil publicou uma série de 9 imagens rebatendo as supostas irregularidades indicadas pelo deputado Luis Miranda e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda. As suspeitas foram apresentadas na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado na última sexta-feira (25).
Nas imagens publicadas pela Secom, o governo afirma que a vacina indiana ainda não foi comprada de fato e que é “apenas mais um contrato“. Sobre o valor do imunizante, o órgão afirma que foram negociados “valores tabelados, idênticos aos de outros países“.
A Covaxin foi a vacina mais cara negociada pelo Brasil, no valor de US$ 15, que é superior ao estimado anteriormente pela fabricante, mas está dentro da média internacional praticada com outros países, segundo a empresa.
O governo também afirmou via Secom que as suspeitas levantadas pelos irmão Miranda se baseiam em um “documento COM ERROS e que logo foi corrigido“. Por esse motivo, uma das imagens publicadas está escritos que “na CPI se viu que os denunciantes sabiam da correção mas mesmo assim levaram a falsa denúncia adiante”.
Segundo o Poder 360, o movimento em defesa do governo diante das suspeitas envolvendo a Covaxin é liderado especialmente pelos senadores governista na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). Nas redes sociais, os filhos do presidente têm feito publicações contra Luis Miranda e a favor dos posicionamento do Planalto. O senador Flávio Bolsonaro compartilhou a publicação da Secom, enquanto Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou em suas redes sociais que Miranda é “a nova peça da farsa para derrubar o presidente“.