Apesar da elogiada atuação, o presidente nacional do Sebrae, Carlos Melles, deve reviver – desta vez como vítima – o artifício segundo Cláudio Humberto, o Diário do Poder, que o levou ao cargo. Ele foi reeleito em 29 de novembro para ficar à frente do Sebrae até 2026, mas os petistas irão reunir o Conselho Deliberativo Nacional, já em janeiro, para anular a recondução. Exatamente como quando João Henrique Sousa foi eleito em 29 de novembro de 2018 para presidir o Sebrae e seria substituído no início do governo Bolsonaro… por Melles.
Barreto é o favorito
O favorito para suceder a Carlos Melles, pela expertise, é Luís Barreto. Ele foi ministro do Turismo e presidiu do Sebrae entre 2011 e 2015.
Na equipe do Ministério da Fazenda está definido que o governo usará seus 6 votos no Conselho e sua “força coercitiva” para destituir Melles.
O governo federal tem 6 dos 15 votos do Conselho Deliberativo Nacional, mas a “pressão natural” tradicionalmente garante os votos necessários.
Também poderão perder seus cargos os demais diretores eleitos em novembro: Bruno Quick Lourenço de Lima e Margarete Castro Coelho.