O perfil oficial do governo federal no Twitter fez uma sátira com a cassação do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR). Na rede social, o perfil publicou uma imagem com o mesmo design utilizado por Dallagnol, então procurador da Operação Lava Jato, para indicar supostas ligações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com casos de corrupção.
Na publicação, há um círculo escrito “137 dias de governo” e diversas setas saindo dele. Ao redor, estão escritos, também em círculos: valorização do salário mínimo, Minha Casa, Minha Vida, Brasil Sorridente, Mais Médicos, Reajuste na merenda, R$ 3,8 bi investidos em cultura, 3.500 obras na educação, inflação caindo.
O Governo segue trabalhando para melhorar a vida da população, com programas como o Brasil Sorridente, Mais Médicos, Bolsa Família, entre outras conquistas.
Temos convicção de que ainda temos muito trabalho pela frente, é só o começo da união e reconstrução de um Brasil melhor ?? pic.twitter.com/JapFLv0W1j— Governo do Brasil (@govbr) May 17, 2023
A imagem é seguida de um texto: “O Governo segue trabalhando para melhorar a vida da população, com programas como o Brasil Sorridente, Mais Médicos, Bolsa Família, entre outras conquistas. Temos convicção de que ainda temos muito trabalho pela frente, é só o começo da união e reconstrução de um Brasil melhor”.
Na noite de terça-feira (16) o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) culminou pela cassação de Dallagnol, ex-procurador da Operação Lava Jato. Desde então, apoiadores de Lula reviveram a apresentação PowerPoint usada pelo então procurador da Lava Jato.
Em 2022, Dallagnol chegou a ser condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a indenizar Lula por danos morais pelo conteúdo da apresentação, feita durante uma entrevista coletiva organizada pela força-tarefa em Curitiba, base e origem da Lava Jato, em setembro de 2016.
Lula passou um ano e sete meses preso após ser condenado na Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro no processo do triplex do Guarujá, em São Paulo, relembra Sofia Aguiar, do Estadão. Em abril de 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou as condenações impostas a ele pela operação. O ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro, hoje senador pelo União Brasil, foi declarado suspeito.