O presidente Jair Bolsonaro e os líderes dos partidos do Centrão, sua maior base governista no Congresso, estão nervosos segundo a coluna Esplanada com a ingerência – do PT e parte do MDB nos conselhos dos principais fundos de previdência do País onde o Governo tem assentos.
Fato é que, desde que Lula da Silva tomou posse, o PT investiu pesado na formação de nomes ligados a sindicatos nos conselhos deliberativos da PREVI, Funcef, PETROS, Postalis e alinhados com o partido para manutenção da hegemonia do grupo político na decisão de investimentos bilionários. A despeito da rigidez do compliance nas gestões e das tentativas de blindagens contra ingerências políticas.
Tão cobiçados pelo presidente e pelo Centrão, estes cargos têm mandatos e processos de escolha que amarraram os adversários da esquerda às poltronas.
Apenas PREVI (BB), Funcef (Caixa) e PETROS (Petrobras) controlam, juntos, mais de R$ 500 bilhões em ativos para administrar em aplicações e investir.