“Esse centro vai ajudar não só a controlar esse satélite, mas também outros satélites geoestacionários e de órbita baixa pra tantas operações que a gente tem”, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, durante inauguração que contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro.
O Centro, chamado de Cope, também é referência nacional e internacional pela complexidade e modernidade das instalações. Possui o padrão Tier 4, que é a certificação máxima de segurança em ambientes de missão crítica.
O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, monitorado por engenheiros da Telebras e militares das Forças Armadas, completou, recentemente, três anos no espaço. O satélite foi importante para ampliação de programa de internet de banda larga no país. Como informou a Telebras, o Brasil fechou o ano de 2019 com 11 mil pontos de banda larga instalados e 3 milhões de alunos conectados em todo o País, promovendo inclusão social e digital.
Além de beneficiar a sociedade civil, com a conexão de internet banda larga, esse satélite também apoia atividades desenvolvidas por militares e outras instituições governamentais. O equipamento provê, por exemplo, comunicações seguras em todo o território nacional, alcançando, por exemplo, navios da Marinha nos oceanos Atlântico e Pacífico e tropas do Exército nos Pelotões de Fronteiras.
O Cope também opera satélites remotos que apoiam as Forças Armadas e outros órgãos governamentais. Entre as ações mais recentes estão a Operação Verde Brasil, de combate a focos de incêndio e controle de desmatamento na Amazônia; e a Operação Amazônia Azul, na localização de manchas de óleo no oceano.
“A gente vê quanto um sinal de um satélite é importante para levar informação, controlar nossas fronteiras, melhorar a nossa agricultura, nosso meio ambiente, a Marinha com toda a necessidade gigantesca em nosso litoral. Satélites são essenciais para um país”, acrescentou Marcos Pontes.
Além desse centro em Brasília, inaugurado nesta terça-feira, existe outro no Rio de Janeiro, que funciona como centro secundário desde 2019.