Depois de mais de um ano de discussões e negociações emperradas, a União e a Eletrobras fecharam na noite de desta última quinta-feira (27) segundo a coluna de Lauro Jardim, do O Glono, um acordo para pôr fim ao processo que o governo Lula impetrou no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023 contestando a privatização da empresa.
O governo queria poder de voto no conselho de administração da Eletrobras, onde hoje não ocupa nenhuma das atuais nove cadeiras. Queria também que a empresa participasse do investimento para a construção da usina nuclear Angra 3.
O que ficou acordado na reunião que só terminou na noite de ontem na sede da Eletrobras no Rio de Janeiro segundo Lauro Jardim, foi:
*O governo passa a ter três integrantes no conselho, num total de dez cadeiras (anteontem, a Eletrobras aumentou o número de membros do conselho de nove para dez) .
*A Eletrobras vai investir R$ 2,4 bilhões no projeto de extensão da vida útil de Angra 1, que pode dar mais três décadas de funcionamento à usina. Em relação à Angra 3, não há obrigatoriedade de aportar recursos para o projeto.