País deve suspender medidas especiais aplicadas à União Europeia e ao Brasil; serão exigidos comprovante de vacinação e teste negativo para Covid
O governo dos EUA detalhou nesta segunda-feira (25) as exigências que fará a partir de 8 de novembro, quando o país eliminará a maior parte das restrições a viajantes estrangeiros, incluindo as medidas especiais aplicadas a viajantes vindos da União Europeia e do Brasil, registra O Globo.
“É do interesse dos EUA eliminar restrições aplicadas a países específicos, aplicadas anteriormente ao longo da pandemia da Covid-19, e passar para uma política de viagens aéreas que tem como ponto central a vacinação, para viabilizar o retorno seguro das viagens aéreas aos EUA”, diz o decreto assinado por Joe Biden.
O primeiro ponto do plano de reabertura é a vacinação. Viajantes com mais de 18 anos a caminho dos EUA (na foto, Nova York) deverão providenciar, antes do embarque, prova de que concluíram o ciclo vacinal com uma ou duas doses, dependendo do tipo de imunizante, pelo menos duas semanas antes da data do embarque.
No começo do mês, o Centro de Controle de Doenças afirmou que as autoridades americanas aceitariam viajantes imunizados com as vacinas aprovadas para uso pela OMS: Moderna, Pfizer/BioNTech, Janssen, Oxford/AstraZeneca, CoronaVac e Sinopharm.
Pessoas imunizadas com doses de vacinas diferentes também poderão entrar nos EUA, desde que as duas doses constem da lista de imunizantes liberados.
Além disso, os viajantes terão de apresentar um teste com resultado negativo antes do embarque para os EUA —realizado até três dias antes da data da viagem— e informações de contato, que serão recolhidas pelas companhias aéreas antes do embarque.
Segundo a Casa Branca, isso vai permitir uma melhor coordenação entre as companhias e agências públicas de saúde, para compartilhar informações quando necessário e identificar possíveis contágios.