O Governo da Bahia anunciou que vai tornar obrigatória a vacinação da Covid-19 por parte de funcionários públicos, de pessoas que prestam serviços ao Estado e também para torcedores terem acesso aos estádios. A informação foi confirmada pelo governador Rui Costa (PT), durante o programa ‘Papo Correia’ transmitido na última terça-feira (10) pelas redes sociais.
“Vamos exigir inclusive para concurso público que as pessoas estejam vacinadas. Será exigido também de funcionários públicos para exercício pleno da atividade que estejam vacinados. E também de pessoas que prestam serviços ao Estado”, declarou.
Segundo Rui, também será exigida a vacinação da segunda dose para ter acesso aos estádios – assim como para reuniões com grandes índices de aglomeração. “Quem não se vacinar, não poderá trabalhar em ambiente público”, ressaltou. As medidas deverão ser anunciadas nesta próxima semana.
Conforme lembrou o jornal Tribuna, a decisão de Rui é a mesma adotada por outras gestões. A Prefeitura de São Paulo, por exemplo, anunciou no último fim de semana que também tornou obrigatória a vacinação contra Covid-19 para os servidores e funcionários públicos municipais da administração direta, indireta, autarquias e fundações. De acordo com a gestão paulista, a recusa, sem justa causa médica, será considerada falta grave e poderá resultar em punições previstas na Lei 8.989, de 29 de outubro de 1979, e no Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. As punições podem ser, por exemplo, repreensão, suspensão entre outras mais severas.
Rui também afirmou que ainda não é possível prever a realização de festas de Réveillon no Estado. O gestor foi questionado durante por um internauta se tem conhecimento sobre os anúncios eventos programados para o fim do ano.
“Não tenho conhecimento. Quem estiver comercializando produtos de festas para Réveillon, está fazendo exclusivamente por sua conta em risco. É importante que as pessoas que comprem saibam disso”, declarou, sugerindo que as pessoas acionem o Procon e o Ministério Público contra esses anúncios.
“Não tem decretos ainda autorizando festas. […] “É prematuro ficar fazendo anúncio para o futuro sem conhecer a realidade do vírus”, completou.