Em sua primeira semana, o governo Lula deu início a um pente-fino para desmilitarizar sua estrutura, e quem estava no entorno do presidente não passou incólume. Desde que o petista tomou posse, seis militares foram dispensados de seus cargos na Casa Civil, secretaria-geral e gabinete pessoal da Presidência.
Entre os nomes está o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, um dos principais conselheiros de Jair Bolsonaro. Ele foi exonerado junto com Jonathas Coelho, assessor militar da ajudância de ordens.
Em substituição aos que deixaram seus postos, não houve designação de nenhum outro militar. O governo quer romper a tradição de nomear alguém desse meio como ajudante de ordens e avalia pedir ao Itamaraty que indique jovens diplomatas à função.
Ontem, foram dispensados mais quatro nomes. São eles: Marcelo Paredes, suboficial do Comando do Aeronáutica; Fernando Martins, subtenente do Comando do Exército; e os soldados Johnny Ornelas e Jair de Souza. Todos atuavam em cargos subordinados à secretaria-geral da Presidência, no Palácio do Planalto.