O Instituto Nacional de Medicina Legal de Portugal informou, na quarta-feira (19) conforme o Pleno News, que concluiu a autópsia da criança de seis anos que pode ter morrido por reação adversa à vacina anticovid. No entanto, o órgão ressaltou que serão necessários exames complementares, e o resultado oficial só sairá em um mês.
– Estamos a fazer tudo para que seja o mais rápido possível, mas há exames complementares que precisam de tempo para estarem concluídos. Não depende de nós. As análises têm de ser processadas. Rapidamente vamos ter os resultados; num mês, teremos de certeza absoluta – declarou Eugénia Cunha, diretora da Delegação Sul do Instituto Nacional de Medicina Legal, em entrevista ao Jornal de Notícias.
Segundo Eugénia, os exames que ainda precisam ser realizados são de anatomia patológica e toxicologia.
Ela também afirmou não poder adiantar as conclusões preliminares da autópsia, pois um inquérito foi aberto pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso. Após a finalização da apuração, os resultados serão encaminhados ao Ministério Público.
Entenda o caso
Na segunda-feira (17), o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) informou ter notificado as autoridades sobre o caso de um menino de seis anos que morreu no Hospital Santa Maria, no domingo (16), com parada cardiorrespiratória. Ele teve diagnóstico positivo para a Covid-19 e havia tomado a primeira dose da vacina uma semana antes.
Notificado, o órgão regulador Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde de Portugal) iniciou uma investigação e aguarda os exames complementares.
De acordo com informações da CNN de Portugal, o Hospital de Santa Maria relatou ter encontrado restos de uma maçã quando a médica intubava o menino. O dado é importante e está sendo apurado, pois alimentos podem provocar engasgamentos, asfixiais e paradas cardiorespiratórias.