O governo da Venezuela anunciou nesta última sexta-feira (11) a prisão de dois indivíduos que planejavam explodir a refinaria de petróleo El Palito, localizada no estado de Carabobo, no norte do país.
Segundo o canal de televisão TeleSUR, o ministro do Petróleo, Tareck El Aissami, disse que “os detidos foram identificados como Francisco Javier Pacheco Pérez, César Antonio Guevara Díaz”.
Otro ataque terrorista sanguinario planificado y preparado en Colombia, contra tod@s l@s venezolan@s. Pretendían hacer volar la refinería El Palito. Capturados y 2 de los autores materiales, confesos. Todo esto con el aval de @IvanDuque. ¿Qué dice la
"comunidad internacional" ? https://t.co/aVRTb7heR3— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) December 11, 2020
Outro ataque terrorista sanguinário planejado e preparado na Colômbia, contra todos os venezuelanos. Ele pretendiam explodir a refinaria de El Palito. Capturados e dois dos autores materiais, confessos. Tudo isso com aval de Iván Duque [presidente da Colômbia]. O que a comunidade internacional vai dizer?
Além disso, o ministro informou que os detidos faziam parte de um grupo que pretendia utilizar o ataque para provocar a suspensão do processo eleitoral, e que o mesmo foi criado e financiado pelo governo da Colômbia.
Tareck El Aissami também revelou que o material apreendido com os suspeitos tinha capacidade para destruir uma cidade inteira, e que os suspeitos pretendiam detonar um oleoduto próximo da refinaria, o que afetaria gravemente as populações vizinhas.
“Este material apreendido não só poderia ter feito a refinaria de El Palito desaparecer completamente, mas também teria afetado gravemente as cidades vizinhas, teria explodido Puerto Cabello”, disse o ministro.
Segundo o governo da Venezuela, os envolvidos no plano vieram da Colômbia para simular uma célula interna venezuelana insatisfeita com o governo. Após a explosão, haveria a incursão de um grupo de militares e oficiais desertados ou aposentados, venezuelanos e colombianos, da cidade de Cúcuta, na Colômbia.
Em seu pronunciamento, o ministro exibiu como prova detonadores e materiais explosivos “muito potentes” apreendidos em Morón, no estado de Carabobo, que seriam utilizados na “ato terrorista”, que, segundo ele, era conhecido dos serviços de inteligência dos Estados Unidos e da Colômbia.