Pesquisa PoderData realizada da última segunda (21) até quarta-feira (23) indica que a avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro voltou a melhorar. Agora, 47% da população diz aprovar sua gestão, ante 42% no levantamento realizado um mês antes.
Já os que desaprovam são 46%. Há um mês, eram 48%. A variação foi negativa dentro da margem de erro do estudo, de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Os que consideram seu governo regular são 20% dos entrevistados.
Apesar de estar em alta a percepção de que o presidente esteja conduzindo mal as questões relacionadas à pandemia, a administração termina o ano num patamar superior ao registrado no fim de novembro.
Os 20% que acham Bolsonaro ‘REGULAR’
No Brasil, pergunta-se aos eleitores como avaliam o trabalho do governante. As respostas podem ser: ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo. Quem considera a atuação “regular” é uma incógnita.
Para entender qual é a real opinião dessas pessoas, o PoderData faz um cruzamento das respostas desse grupo com os que aprovam ou desaprovam o governo como um todo.
Os resultados mostram que 45% desse grupo dizem aprovar o governo quando dadas apenas duas opções. Os que desaprovam são 34%, e 21% não souberam responder. É essa a parcela de indecisos
Essas pessoas, sem posicionamento claro, são as que observam os acontecimentos do Executivo. E tendem a ir para um lado quando a polarização se intensifica. Foi o que aconteceu agora.
No levantamento realizado 15 dias antes, 41% do grupo do “regular” não sabiam se aprovavam ou não o governo.
Os percentuais destacados nesses recortes da amostra total usada na pesquisa se referem ao ponto central do intervalo de probabilidade no qual se enquadram.
As variações são maiores em alguns segmentos porque a amostra de entrevistados é menor. E quanto menor a amostra, maior a margem de erro. Por isso é importante realizar pesquisas constantes, como faz o PoderData. É possível verificar com maior precisão o que se passa em todos os estratos da sociedade.
Avaliação do governo
O estudo destacou, também, os recortes para as respostas à pergunta sobre a percepção dos brasileiros em relação ao governo.
Os que cursaram até o ensino fundamental (56%) e os moradores da região Norte (66%) são os que têm as maiores taxas de aprovação à gestão bolsonarista.
Já os que têm de 16 a 24 anos (55%), os que cursaram o ensino superior (66%), os moradores da região Nordeste (58%) e os que ganham de 5 a 10 salários mínimos (82%) são os que mais a rejeitam.
Os demais estratos sociais têm taxas parecidas com as observadas na avaliação geral.