São 29 grupos prioritários, que somam 77,2 milhões de pessoas
O Governo Federal respondeu a determinação do ministro Ricardo Lewandowski para fosse apresentada de forma detalhada as prioridades na fila de vacinação para a Covid-19.
Na resposta, protocolada na ação que corre no STF, o advogado-geral da União, José Levy, informou conforme publicou a coluna de Lauro Jardim, que o plano atualizado foi disponibilizado online pelo Ministério da Saúde.
E informou que são 29 grupos prioritários, que somam 77,2 milhões de pessoas.
Eis a ordem das prioridades (entre parênteses, a estimativa de pessoas a serem imunizadas)::
*Pessoas com 60 anos ou mais residentes em casas de repouso, de idosos ou abrigos (156.878)
*Pessoas com deficiência institucionalizadas (6.472)
*Povos indígenas vivendo em terras indígenas (413.739)
*Trabalhadores de saúde (6.649.307)
*Pessoas de 90 anos ou mais (893.873)
*Pessoas de 85 a 89 anos (1.299.948)
*Pessoas de 80 a 84 anos (2.247.225)
*Pessoas de 75 a 79 anos (3.614.384)
*Povos e comunidades tradicionais Ribeirinhas (286.833)
*Povos e comunidades tradicionais Quilombolas (1.133.106)
*Pessoas de 70 a 74 anos (5.408.657)
*Pessoas de 65 a 69 anos (7.349.241)
*Pessoas de 60 a 64 anos (9.383.724)
*Pessoas de 18 a 59 anos com comorbidades (17.796.450)
*Pessoas com deficiência permanente (7.749.058)
*Pessoas em situação de rua (66.963)
*População privada de liberdade (753.966)
*Funcionários do sistema de privação de liberdade (108.949)
*Trabalhadores da educação do ensino básico (2.707.200)
*Trabalhadores da educação do ensino superior (719.818)
*Forças de segurança e salvamento (584.256)
*Forças Armadas (364.036)
*Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros (678.264)
*Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário (73.504)
*Trabalhadores de transporte aéreo (116.529)
*Trabalhadores de transporte aquaviário (41.515)
*Caminhoneiros (1.241.061)
*Trabalhadores portuários (111.397)
*Trabalhadores industriais (5.323.291)
O governo também informou que até anteontem já foram vacinados 100% dos 60 anos ou mais que residem em abrigos e casas de idosos, 100% das pessoas com deficiência que residem em instituições especializadas , 100% das pessoas com 90 anos ou mais; e 73% dos trabalhadores de saúde.