O governo federal exonerou a secretária Educação Básica do Ministério da Educação, Ilona Maria Lustosa Becskehazy Ferrão de Sousa. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (7), com assinatura do ministro chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto. Também foi exonerada a
A publicação não inclui a nomeação de quem passará a ocupar o posto, mas, na última quarta-feira (5), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, já havia anunciado que convidou Izabel Lima Pessoa para o cargo no lugar de Ilona.
Ilona Becskehazy estava à frente da pasta desde que Janio Macedo pediu demissão do cargo, em 9 de abril. Macedo esteve no cargo por quase um ano.
Em 18 de julho, Ilona publicou o texto “Quem será que gostaria de ver a Ilona fora do MEC/SEB?” em que rebate acusações como a de ser “globalista” por ter trabalhado na Fundação Lemann, de ser “cirista” (neologismo ligado à família dos políticos Ciro Gomes e Cid Gomes) por ter estudado a educação em Sobral (CE), e de ser “jornalista de esquerda” por ter trabalhado na CBN.
No mesmo texto, segundo o G1, Ilona afirma que nos primeiros 90 dias à frente da pasta ela trabalhou para “melhorar processos de gestão”, montar equipe, melhorar a interação com o Conselho Nacional de Educação (CNE), entre outras ações. Nesta quarta, ela participou de uma audiência pública no Senado sobre a educação na pandemia.
Ilona Becskeházy é mestre e doutora pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ) e pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), respectivamente. Antes de assumir o cargo no MEC, ela atuou como consultora na área de educação e contribuiu, segundo o ministério, com um estudo sobre o modelo de ensino de Sobral, no Ceará.