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O governador Jerônimo Rodrigues (PT), respondeu às críticas feitas pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), sobre a segurança pública no estado. Neto havia expressado perplexidade em relação às declarações do chefe do executivo baiano, que sugeriam uma visão positiva sobre a situação da segurança na Bahia.
Em um vídeo recente, Neto questionou a afirmação do governador, destacando que os dados apresentados não refletiam a realidade de insegurança vivenciada pela população.
Em resposta às críticas, Jerônimo Rodrigues enfatizou segundo Osvaldo Barreto e Diego Vieira, da Salvador FM, o compromisso do governo em melhorar os índices de segurança: “Eu espero que na semana que vem o ministro Lewandowski possa me receber aqui nessa sala mesmo. Há três dias atrás, nós nos reunimos com o Bahia pela Paz, presidente da ALBA, presidente do TJ, coordenador do Ministério Público, da Defensoria Pública. Chamarei os prefeitos, a UPB, para a gente poder fazer inclusive uma iniciativa do Ministério Público que é o município seguro”, declarou o governador ao Portal Salvador FM durante anúncio de uma parceria com a montadora chinesa BYD.
Rodrigues explicou ainda suas intenções de buscar apoio federal para reforçar a infraestrutura de segurança no estado: “Estou aguardando agora só o Lewandowski. Seria na segunda, ele não pôde porque vai para São Paulo, talvez seja terça ou quarta. Ele já conhece os princípios do Bahia pela Paz, gosta da ideia. Eu estou indo lá para a gente poder buscar um reforço para a área de presídios para fazer aquilo que a gente fez com o ex-ministro Flávio Dino, que foi recurso capital para a gente comprar viaturas, para comprar mais armas, para fortalecer a inteligência. Isso que me interessa, mandar a gente correr para recuperar”, afirmou Rodrigues.
Sobre os dados apresentados por ACM Neto, o governador argumentou: “Nós vimos agora os dados que até o meado deste ano os indicadores de morte violentas e da violência da Bahia caiu de uma forma que chegamos a alguns indicadores, 20%, 30%. Então, isso que nós queremos, os dados que apareceram, eu analisei, mas são dados de 2022. Eu quero ver os de 2023 ou de 2024, não que as pessoas que morreram, que nós perdemos, não nos faz falta. Uma pessoa, se a gente conseguir baixar nesse país, os indicadores a uma morte por ano, eu ainda acho muito, eu não quero perder vida nenhuma. E é isso que me interessa, é trabalhar para que a gente possa dar conta da paz na Bahia”, concluiu o governador.
