A nova equipe de secretários do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, não tem integrantes do União Brasil, o que descumpre segundo a coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles, uma promessa de Castro com a sigla. O acerto havia sido feito com Waguinho, presidente do diretório fluminense do partido. O governo deu posse nesta terça-feira (5) a 14 novos secretários estaduais.
O movimento afasta da base de Castro, por enquanto, o partido que nasceu da fusão do DEM com o PSL, e hoje tem o maior fundo eleitoral do país. O União Brasil pediu o controle de duas secretarias e duas diretorias do Departamento de Estradas e Rodagens (DER).
Waguinho tem mostrado a Castro que está no jogo. O presidente do diretório fluminense vem incentivando o discurso de pré-candidato ao governo do ex-governador Anthony Garotinho, mas também tem se reunido com outros concorrentes de Castro, como Rodrigo Neves, do PDT.
No evento de filiação de Garotinho, na última terça-feira (29), Waguinho disse segundo a coluna de Amado, que o União Brasil não era “partido de aluguel”, dando a entender que o governador só quer usar o orçamento do União Brasil.
“O União Brasil não é partido de aluguel. Nós temos dinheiro e tempo de televisão. Ninguém vai decidir nada pela gente, tudo será acordado de forma coletiva, nas plenárias do partido”, disse o dirigente.