A usina fará parte do maior Complexo Termelétrico da América Latina em construção no Porto do Açu
A GNA, joint venture formada pela Prumo Logística, a BP e a Siemens, recebeu na segunda-feira (27), do governo do Rio de Janeiro, a Licença de Instalação da usina termelétrica GNA II, de aproximadamente 1,7 GW de capacidade instalada, emitida pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA).
A cerimônia aconteceu no Palácio das Laranjeiras e contou com a presença do governador Wilson Witzel (PSL), do secretário estadual da Casa Civil, André Moura; do secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Institucionais, Lucas Tristão; do secretário de Ambiente e Sustentabilidade, Altineu Cortes, dos acionistas da GNA, de representantes do INEA, da Agenersa, do IBP, bem como do diretor-presidente da GNA, Bernardo Perseke e os outros membros da diretoria da companhia. A usina pode gerar até 4 mil empregos durante a fase de construção.
As obras da UTE GNA II serão iniciadas ainda neste semestre. A usina funcionará em ciclo combinado, sendo composta por três turbinas a gás e uma a vapor, equipamentos de alta eficiência energética, que irão gerar energia com menor consumo de gás natural. Além disso, durante a operação a UTE GNA II utilizará água do mar, evitando o consumo de água doce, reforçando o compromisso da GNA com a preservação ambiental.
A emissão faz parte do processo de licenciamento do Complexo Termelétrico em construção no Porto do Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense. A UTE GNA II integra o parque termelétrico, que consiste em duas usinas termelétricas a gás natural em ciclo combinado, a UTE GNA I, de 1,3 GW, e a UTE GNA II, de 1,7 GW, além de um Terminal de Regaseificação de GNL. O projeto é considerado o maior da América Latina, com capacidade instalada de 3 GW, e quando em operação, será responsável por 17% da geração térmica a gás natural do Brasil.
“A conquista desta licença é um passo importante para o avanço do nosso projeto estruturante que vai adicionar 3 GW de energia ao Sistema Integrado Nacional, contribuindo para a diversificação da matriz energética no país”, ressalta o diretor-presidente da GNA, Bernardo Perseke.
O governador Wilson Witzel disse que o estado praticamente vive do petróleo e gás. “Hoje, damos início à segunda fase de um grande empreendimento para aproveitar todo o potencial do gás no estado. Essa energia que será gerada deve ser pensada e canalizada para que, daqui a 30 anos, quando houver outras formas de energia, nós tenhamos também tecnologia desenvolvida. Temos que criar demanda para que essa energia seja consumida e, para isso, é preciso investimentos em áreas como, por exemplo, a mobilidade urbana. Assumo o compromisso de preparar o Rio de Janeiro, pelos próximos três anos, para gerar uma demanda de consumo”, destaca o governador.
“Elaboramos nossos projetos levando em consideração a gestão sustentável dos recursos naturais, o respeito às comunidades locais e a segurança em todas as atividades. Este é um compromisso assumido pela GNA e faz parte de nossos valores”, acrescenta Vicente Habib, diretor de Sustentabilidade da GNA.
Expansão
A GNA possui, ainda, licença ambiental para mais que dobrar sua capacidade instalada, podendo chegar a 6,4 GW, o que permitirá o desenvolvimento de projetos termelétricos adicionais no futuro. Somado a isso, a localização estratégica do Porto do Açu, próximo aos campos produtores de pré-sal e ao circuito de transmissão de 500 kV recém licitados, possibilitará a criação de um Hub de Gás, para recebimento, processamento e transporte do gás associado, bem como exportação de grandes blocos de energia, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento da região de São João da Barra, do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil.
Sobre a GNA
A GNA – Gás Natural Açu é uma joint venture entre pela Prumo Logística, a BP e a Siemens dedicada ao desenvolvimento, implantação e operação de projetos estruturantes e sustentáveis de energia e gás. A empresa constrói no Porto do Açu (RJ) o maior parque termelétrico a gás natural da América Latina. O projeto compreende a implantação de duas usinas térmicas movidas a gás natural (GNA I e GNA II) que, em conjunto, alcançarão 3 GW de capacidade instalada. Juntas, as duas térmicas irão gerar energia suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências. Além das térmicas, o projeto compreende um Terminal de Regaseificação de GNL (Gás Natural Liquefeito), de 21 milhões de metros cúbicos/dia.