Segundo ele, o congresso deve discutir a necessidade de uma quarentena
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou a coluna de Mônica Bergamo da Folha de São Paulo, que o motim policial no estado deve abrir as discussões sobre “a mistura de polícia e política”. Hoje, PMs e policiais civis podem, por exemplo, ter filiação partidária e concorrer às eleições sem deixar a carreira —ao contrário do que ocorre com juízes, procuradores e militares das Forças Armadas.
“O Congresso precisa discutir isso. É preciso debater, por exemplo, a necessidade de uma quarentena”, afirmou ele à coluna. “A partidarização foi ruim para a polícia. Os interesses de alguns policiais passaram a ser eleitorais e geraram esses movimentos ilegais, esses motins”.