Nesta terça-feira (18) o governador Rui Costa foi questionado sobre o futuro do Palácio Rio Branco e defendeu que os prédios públicos administrados pelo estado devem ser disponibilizados prioritariamente a quem pode gerar empregos, e não servir para “instalar repartição pública”. O grupo portugês Vila Valé tem a intenção de transformar o prédio localizado na Praça Municipal, Centro Histórico de Salvador, em um hotel. O governador endossa a iniciativa.
“Isso [utilizar prédios históricos administrados pelo governo para instalar órgãos públicos] não gera emprego nenhum. O emprego já existe”, argumentou. O chefe do executivo estadual acrescentou que existe a intenção de fazer com que os prédios como o Rio Branco sejam usufruídos na instalação de hotéis, escritórios de advocacia, de arquitetura e lojas, entre outros empreendimentos.
Anteriormente, o secretário de Cultura e Turismo do município, Claudio Tinoco (DEM), chegou a sugerir que o Estado concedesse o imóvel a prefeitura de Salvador. Atualmente, o Rio Branco abriga a Secretaria de Cultura do Estado (Secult) e o memorial dos ex-governadores. O governador ainda recordou do período em que o local serviu de sede para a Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia (Bahiatursa), entre 1991 e 2009.
“A Bahiatursa pode funcionar naquele prédio como em outro sem valor histórico e arquitetônico. Aquilo ali é para funcionar como museu – com visitação aberta a sociedade – e na retaguarda dele um hotel que irá gerar centenas de empregos”, concluiu.