Na manhã da última terça-feria (31), Rogério Marinho (PL-RN) “foi eleito” presidente do Senado pelo Google. A aba com notícias sobre o congressista trazia uma manchete acerca da vitória do ex-ministro do governo Jair Bolsonaro. As votações para presidente da Câmara e do Senado ocorrem nesta quarta-feira (1º).
Em nota publicada no mesmo dia, a big tech informou segundo Cristyan Costa, da revista Oeste, se tratar de um erro e pediu desculpas. “Títulos das seções Notícias Principais são gerados de modo contínuo por algoritmos”, explicou o Google. “Neste caso, o sistema não funcionou como previsto, e o título foi corrigido.”
O mesmo equívoco não ocorreu quando se pesquisava o nome de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rival de Marinho na disputa, ou dos adversários pelo comando da Câmara, os deputados Arthur Lira (PP-AL) e Chico Alencar (Psol-RJ).
Promessa de Rogério Marinho, se eleito presidente do Senado
Se vencer Pacheco, Marinho prometeu defender um legado “que é do povo brasileiro”, que, segundo ele, começou no governo Michel Temer e continuou na gestão Jair Bolsonaro.
“Trata-se de um legado de transformações virtuosas na economia, que permitiram ao nosso país terminar 2022 em situação invejável, em relação aos outros países”, observou Marinho, durante um jantar em Brasília. O PL promoveu a cerimônia com a finalidade de conseguir votos para o congressista. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro compareceu ao encontro.