De uma hora para a outra, a servidora pública Viviane Honorato, de 30 anos, viu os R$ 65 mil que tinha juntado evaporarem de sua conta. A moradora de Luziânia, no entorno do Distrito Federal, foi vítima do que está sendo chamado de “Golpe do Pix”.
Ao G1, a mulher explica que se cadastrou no serviço de pagamentos bancários há menos de um mês e não imagina como o seu saldo foi parar em apenas R$ 0,58.
“A gente fica apreensiva, não sabe como eles estão fazendo esses golpes, eu estava com planos de comprar uma casa e preciso ser ressarcida”, disse a mulher ao G1.
Viviane só percebeu a falta do dinheiro no dia 18 de maio. Ao olhar o extrato, ela encontrou mais de 13 transações com nomes de pessoas diferentes e desconhecidas, entre transferências e boletos.
A servidora imediatamente ligou para a ouvidoria do banco e tem repetido o ritual uma vez por dia para saber onde foram parar suas economias. A instituição alega que o caso segue sendo analisado.
Em nota, o Banco Pan informou que está em contato com Viviane para prestar todos esclarecimentos necessários e solucionar o caso. A instituição, no entanto, não falou sobre como o golpe foi realizado nem forneceu informações sobre a investigação.
Golpe do Pix cresce em Goiás
Já são diversas as denúncias do “Golpe do Pix” no território goiano. O método de pagamento entrou no gosto dos estelionatários por conta da facilidade de realizar transações.
Somente em Rio Verde, no sudoeste goiano, a Polícia Civil afirma ter registrado sete denúncias de moradores que caíram no golpe entre os dias 11 e 21 de maio. Ao todo, o prejuízo passou de 100 mil.
Ainda não se sabe como é feito o golpe, mas a Polícia Federal está investigando todos os casos e rastreando para quais contas foram o dinheiro.