A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tomaram posse oficialmente nesta segunda-feira (10) sob fortes expectativas segundo João Vitor Revedilho, da IstoÉ, de petistas e do próprio presidente Lula da Silva (PT). O evento foi realizado no salão nobre do Palácio do Planalto.
Gleisi assume o lugar do próprio Padilha, pressionado pelo Congresso Nacional após dificuldades na articulação política. A deputada federal retorna ao Palácio do Planalto após oito anos, quando foi ministra da Casa Civil no governo de Dilma Rousseff.
Mesmo sob desconfiança de parte do Centrão e de alguns membros do Planalto, Gleisi foi a escolhida de Lula para comandar as negociações de projetos e fechar acordos com deputados e senadores. De quebra, ela terá a missão de costurar os apoios à reeleição do petista em 2026.
Padilha, por sua vez, deixa o Palácio do Planalto e segue para a Esplanada dos Ministérios para assumir o Ministério da Saúde. Ele retorna ao posto após 11 anos, quando ocupou a carga no primeiro mandato de Dilma Rousseff.
Alexandre Padilha terá a missão de criar uma marca registrada da pasta para o governo. A ideia é que ele tente avançar com o programa Mais Acesso a Especialistas, a principal apóstata de Lula como marca da gestão para as eleições de 2026.
A aposta tem como referência o Mais Médicos, programa de Padilha que virou uma das principais marcas dos governos petistas. Além de alavancar o programa de especialistas, Lula quer que o novo ministro da Saúde aplique nas bases, ou seja, tenha participação ativa nas entregas na ponta, além de viagens pelo país para emplacar o governo.