A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, rejeita a hipótese conforme a Folha de S. Paulo, de reduzir o número de ministérios ocupados pelo partido para acomodação de novos aliados à base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Não vejo como o PT ceder mais espaço no governo para contemplar outras forças”, afirma,
Gleisi, que participou nas negociações para formação do ministério de Lula, defende ustes no acordo com o União Brasil — sigla que recebeu três pastas e ainda se declara independente em relação ao governo.
“Temos que fazer um freio de arrumação, porque, mesmo sendo contemplado como foi, é um partido que não está fazendo entrega”, afirma a petista.
Para a presidente do PT, é natural que o governo imponha um filtro ideológico para nomeações descartando indicados que se alinharam ao ex-presidente Jair Bolsonaro. “Se nós ganhamos, nós temos uma posição política clara contra o bolsonarismo.”
Uma das principais colaboradoras de Lula, ela defende que ele concorra à reeleição em 2026.