Em uma decisão em segredo de Justiça, Gilmar Mendes trancou segundo o Antagonista, três ações de improbidade contra Arthur Lira que tramitam na primeira instância da Justiça Federal do Paraná.
O pedido chegou ao Supremo em março deste ano e foi encaminhado a Gilmar Mendes por ligação com uma denúncia criminal em que Lira e seu pai, o ex-senador Benedito de Lira, foram acusados, no âmbito da Lava Jato, de corrupção e lavagem de dinheiro.
Gilmar se tornou relator do caso no STF por ter vencido julgamento em 2017 no qual a Segunda Turma do STF rejeitou a denúncia.
De acordo com o Ministério Público Federal, Arthur Lira e Benedito de Lira teriam recebido mais de R$ 1,5 milhão por meio de doações eleitorais oficiais, pagamentos de despesas de campanha por intermédio de empresas de fachada e valores em espécie, em troca da manutenção de Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento da Petrobras.
Na ação levada ao Supremo, os advogados afirmaram que a rejeição da denúncia deve derrubar a ação por improbidade. A PGR ainda pode recorrer da decisão de Gilmar Mendes.