O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, anunciou pelas redes sociais que vai continuar despachando durante o recesso do judiciário. Segundo o magistrado, a suspensão da folga foi “excepcionalmente adotada diante da sobrecarga de urgências da Covid-19“. Na publicação, Mendes diz ainda que, diante do momento atípico, esforços e adaptações são bem vindos e, por isso, seu gabinete pretende colaborar com a presidência do supremo para, de acordo com ele, “ampliar a prestação jurisdicional”.
Além de Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello e Alexandre de Moraes também não aderiram ao recesso do judiciário. Por meio de nota, o gabinete de Lewandowski afirmou que ele continuará atuando durante o mês de janeiro e que o ministro, como relator de diversos processos sobre a Covid-19, “não se sente no direito de descansar diante do enfrentamento da pandemia“. Marco Aurélio Mello já havia adotado a medida no meio do ano, durante o recesso do mês de julho.
No geral, segundo a Jovem Pan, esta foi a primeira vez em 15 anos que tantos ministros decidiram trabalhar durante as férias. Com a medida, o presidente da corte, Luiz Fux, responsável pelos despacho de processos urgentes em janeiro, terá os poderes reduzidos.