O ex-ministro e ex-deputado federal baiano, Geddel Vieira Lima (MDB), falou sobre o seu papel no cenário político atual, destacando que sua atuação na eleição de 2024 em Salvador será mais consultiva do que protagonista. “Eu não serei o player de Geraldinho. Posso ser demandado para dar ideias e trazer experiência”, declarou o cacique emedebista para a rádio Salvador FM na última quarta-feira (10).
Ele falou conforme registra Mateus Soares, do jornal Tribuna, sobre sua relação com o ex-prefeito ACM Neto e com o atual, Bruno Reis (União Brasil). De acordo com o cacique, funcionários do Palácio Thomé de Souza têm utilizado a sua prisão em 2017, no caso do “bunker” onde foram apreendidos R$ 51 milhões, a fim de desgastar a imagem do vice-governador nas redes sociais.
“Todo mundo que é dono de uma matilha tem que segurar seus cães, sejam eles os próprios ou terceirizados. O Bruno, por exemplo, tem um marqueteiro, que por características é muito ousado e que gosta muito de terceirizar ataques. Só que eu tenho 40 anos nessa atividade. Eu sei de onde está vindo e, evidentemente, se vier abaixo da linha de cintura, aí vai virar uma carnificina. Passando por tudo o que já passei, se pode dizer tudo de mim, menos que eu tenho medo de enfrentamentos. Não tem mais o que dizer de mim. Levar mais porrada do que eu já tomei? E aguentei todas, calado, por mim e por outros. Eu poderia ter a minha vida tão mais facilitada se eu tivesse cedido a pressões para falar de tantas pessoas… aí será uma carnificina e, evidentemente, eu vou ter que usar o que tenho que usar e posso garantir que tem muita coisa para ser usada. Mas eu gosto muito de Bruno e espero que isso não aconteça, desde que ele segure a matilha dele”, alertou, ao citar “vídeos” e “paredes pichadas” contra Neto na eleição de 2022.