sexta-feira 22 de novembro de 2024
Home / DESTAQUE / Geddel é transferido de cela da Papuda por orientação médica

Geddel é transferido de cela da Papuda por orientação médica

sábado 3 de novembro de 2018 às 07:01h

O ex-ministro Geddel Vieira Lima foi transferido de cela no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para atender a orientações médicas. A transferência ocorreu na última quarta-feira (31) e foi autorizada pela juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais (VEP).

Pela determinação da magistrada, Geddel fica no mesmo bloco e na mesma área em que estava antes, na ala de vulneráveis da Penitenciária do Distrito Federal I (PDF I). Até então, ele ocupava a cela sozinho.

Agora, fica com outro preso, com “condições pessoais e processuais semelhantes”. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, é alguém com “o mesmo perfil que ele”. O nome do novo companheiro de cela não foi divulgado.

Apesar de cumprir pena na mesma ala em que estão o senador cassado Luiz Estevão e o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), Geddel não está na companhia de nenhum preso considerado “celebridade” do sistema penitenciário.

A Secretaria de Segurança Pública disse que não poderia detalhar mais informações, por questão de sigilo, a situação médica que levou o ex-ministro a ser transferido de cela.

O Acesse Política procurou o advogado de Geddel Vieira Lima, Gamil Föppel, que não deu retorno até esta publicação.

R$ 51 milhões

PF faz buscas em endereço de Salvador que seria, supostamente, utilizado por Geddel Vieira Lima como “bunker” para guardar dinheiro em espécie — Foto: Divulgação/PF

PF faz buscas em endereço de Salvador que seria, supostamente, utilizado por Geddel Vieira Lima como “bunker” para guardar dinheiro em espécie — Foto: Divulgação/PF

Geddel está preso desde setembro de 2017. Ele é réu no Supremo Tribunal Federal por lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador.

Na Papuda, Geddel e Luiz Estevão chegaram a ser punidos na ala de segurança máxima após denúncias de que os políticos eram privilegiados com regalias na cadeia.

A “Operação Bastilha” encontrou na cela deles, em 18 de junho deste ano, barras de chocolate, anotações que seriam de Geddel e pelo menos cinco pendrives – supostamente de Luiz Estevão. O processo para apurar este caso não havia sido concluído até a publicação desta reportagem.

Pendrive apreendido pela Polícia Civil na cela de Luiz Estevão na Papuda — Foto: Letícia Carvalho/G1
Pendrive apreendido pela Polícia Civil na cela de Luiz Estevão na Papuda — Foto: Letícia Carvalho

Veja também

Bolsonaro pode ser preso após indiciamento? Entenda os próximos passos do processo

Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado pela Polícia Federal nesta quinta-feira (21) pelos crimes de abolição …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Content is protected !!