Líderes do G7 chegaram a um consenso sobre como conceder empréstimos de cerca de 50 bilhões de dólares para a Ucrânia, garantidos por ganhos de ativos russos congelados, informou o grupo em comunicado nesta última sexta-feira (25).
“Esses empréstimos serão pagos e quitados pelos fluxos futuros de receitas extraordinárias decorrentes da imobilização de ativos soberanos russos”, afirmou o comunicado.
“Nosso objetivo é começar a desembolsar esses recursos até o fim do ano”, informou o comunicado, publicado no momento em que autoridades de Finanças estão se encontrando em Washington para reuniões do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.
Os líderes do G7 concordaram durante seu encontro anual, no sul da Itália, em junho, em prover empréstimos que seriam baseados no juro obtido com fundos russos congelados, mas deixaram muitos detalhes técnicos a serem definidos.
Cerca de 260 bilhões de euros em ativos russos, como reservas do banco central, foram congelados por causa das sanções impostas após a invasão da Rússia à Ucrânia, em fevereiro de 2022.
“O G7 permanece firme em sua solidariedade para apoiar a luta da Ucrânia pela liberdade, pela sua recuperação e pela sua reconstrução”, informou o G7 em comunicado, acrescentando que “o tempo não está do lado do presidente (russo) Putin”.