O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que bancou R$ 156 bilhões (65% do total) dos R$ 248 bilhões investidos nas escolas públicas do país no ano passado, perderá a validade em 31 de dezembro de 2020.
Implementado há 14 anos, o fundo é abastecido por parte dos tributos arrecadados pelos estados – como o Imposto sobre Circulação de Bens e Mercadorias (ICMS) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A União entra com apenas 10% do valor do fundo. O dinheiro é destinado aos estados que não alcançam um valor mínimo por aluno.
Conforme publicou a coluna Esplanada, a propostas que preveem a manutenção e mudanças no Fundeb patinaram nos últimos anos no Congresso. Uma delas, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 15) tramita há quatro anos e ainda está sendo discutida em uma comissão especial.
A relatora PEC, Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), sugere a ampliação da participação da União: dos 10% atuais para 15% em 2021, com acréscimos anuais de 2,5 pontos percentuais até chegar a 40% em 2031.