Funcionários do alto escalão dos Estados Unidos voaram para a Venezuela, para conversas com o governo de Nicolás Maduro, em aparente tentativa de afastar o país sul-americano de seus apoiadores russos, após a invasão da Ucrânia por Vladimir Putin, diz o The Guardian.
Nos Estados Unidos, políticos republicanos e democratas enxergam em Maduro um possível fornecedor para substituir os russos no mercado de petróleo, caso novas sanções envolvam os negócios do Kremlin no setor de energia.
Na última quinta-feira, Maduro deu indícios de estar aberto para voltar a negociar petróleo com os Estados Unidos. “Nosso petróleo está disponível para quem quiser comprá-lo, seja da Ásia, da Europa ou dos Estados Unidos”, disse ele, em um discurso.
Na semana passada, tanto a Venezuela como Nicarágua e Cuba se abstiveram na votação de duas resoluções da ONU de condenação da invasão da Ucrânia e pediram uma solução diplomática da crise.