Os funcionários da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) receberam na última terça-feira (14) máscaras de tecido para prevenir a propagação do coronavirus. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, o uso de máscara caseiras pode reduzir em até 78% a dispersão de microrganismos no ambiente.
A ação se soma a outras já adotadas pela empresa, como a adoção do home-office para grupos de risco, reforço na higienização do ambiente de trabalho e oferta de álcool-gel das dependências da empresa.
Uma das primeiras a receber os novos itens de proteção, a recepcionista Elisama Oliveira tratou logo de customizar as suas. “Fiz dois bordados. Em uma um golfinho e na outra um ramo de flores, pra dar uma alegria a mais”, disse.
A distribuição de máscaras para os funcionários também atende à Lei n° 14.258, publicada no Diário Oficial do Estado na última terça-feira (14), que determina a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção no local de trabalho. Pela nova Lei, sancionada pelo Governador Rui Costa, os empregadores devem fornecer e fiscalizar o uso por seus funcionários em estabelecimentos comerciais, industriais, bancários, no transporte rodoviário, metroviário e de passageiros em geral, tanto público quanto privado.
Para o Diretor Administrativo e Financeiro da CBPM, Carlos Luciano, a empresa tem conseguido um bom equilíbrio entre as mudanças de regime de trabalho impostas pelo coronavírus e o cumprimento das atividades: “O mundo inteiro foi pego de surpresa com essa questão do COVID-19 e aqui não foi diferente. Mas acredito que estamos lidando bem com a situação. A empresa não parou. Os grupos de trabalho se comunicam através das plataformas online, fazendo videoconferências constantes. E quem precisa vir presencialmente tem todas as medidas de proteção disponíveis”, diz o diretor.
Além das medidas que dizem respeito ao coronavirus, a CBPM tem atuado para fortalecer, através da mineração, a economia baiana no pós-crise. Um dos caminhos defendidos pela empresa é a conclusão da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), que, segundo estimativas do presidente da empresa, Antonio Carlos Tramm, pode render mais de R$ 500 milhões ao ano para o Estado, além de gerar emprego e renda ao longo de toda sua extensão.